Dois anos depois de seu casamento, em 1997, Anandi Yuvaraj descobriu que ela era HIV positivo. Hoje se passam quase duas décadas desde aquele dia.
Cerca de um ano depois, o casamento de Anandi Yuvaraj e seu marido acabou. Mas ela se recusou a deixar que sua condição de seropositiva definisse sua vida, encontrando alegria em buscar seus interesses em desenho, música e viagens.
Sua sobrinha Kanchana diz: "Quando ela fala sobre o HIV, ela exala uma energia positiva. Nós não devemos julgar aqueles que estão vivendo com o HIV. Devemos apoiá-los. Isso é o que eu aprendi com ela."
Com o apoio de sua família, Anandi lutou contra o estigma social e a discriminação, tornando-se um rosto conhecido da rede de mulheres seropositivas. Ela também trabalha como consultora em assuntos de HIV.
"Você sabe que você tem uma única vida e daí você quer tornar-la melhor. Milhões de pessoas que são HIV+ também investem em sua vida e, e eles se certificam de que possam florescer e que seus sonhos tornem-se realidade", disse Anandi.
A visão de Anandi ressoa com o que Vikas Ahuja vive, ela é ex-Presidente da Rede de Pessoas Seropositivas de Deli na Índia. Vikas, tem 43 anos de idade e vive com HIV há mais de duas décadas.
Vikas diz: "Quando nós nos apresentamos, nós sempre dizemos que... o meu nome é Vikas Ahuja e eu sou HIV positivo e eu estou vivendo com HIV desde 1993. A meu CD4 é 400. A razão pela qual nós nos apresentamos desta maneira é para fazer nós mesmos aceitar que sim, eu sou HIV positivo e eu estou vivendo dessa maneira e eu estou vivendo uma vida muito saudável e produtiva ".
Ele diz que o HIV se tornou uma doença controlável graças ao programa gratuito de terapia anti retroviral lançado pelo Governo a cerca de dez anos atrás. Medicação adequada e boa nutrição são necessárias para gerir o HIV como uma doença qualquer.
No entanto, o maior desafio é o estigma e a discriminação, que muitas vezes pode provar ser uma sentença de morte para aqueles que vivem com o HIV.
"Para os meus membros da comunidade, eu diria que o HIV é um vírus muito pequeno. Pela graça de Deus que nos foi dado muito mais energia em comparação com aquele pequeno vírus que está lá dentro do nosso corpo", diz ela.